quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Covers de Cristo

Quem me conhece sabe da minha paixão pela musica e da minha admiração por um cantor em especial, dentre tantos outros, que aprendi a gostar desde cedo com meus pais. Este cantor se chama Elvis Presley e é o artista com o maior numero de covers no mundo [cover, segundo os dicionários, é uma cópia e/ou imitação (geralmente inferior) de alguém ou alguma coisa, muitas vezes com fins lucrativos].

Eu não gosto nem um pouco de covers do Elvis, pois, em minha opinião, a grande maioria deles (há raras exceções) é sem qualidade e, tomados de uma obsessão fanática de se parecerem com o seu ídolo, perdem sua identidade própria e se tornam caricatos demais, tanto na forma de dançar, cantar e até mesmo de falar (parecem que tem um ovo quente na boca). Alguns defendem os covers alegando que eles contribuem para divulgar e manter vivo o legado e a imagem de Elvis, mas o que vejo acontecer é exatamente o contrário, pois muitos têm uma visão caricata e espalhafatosa de Elvis exatamente por causa dos covers. Mas no meio ”elvistico” vejo cada vez mais uma crescente tendência de se preferirem os covers ao original, chegando ao ponto de haver rivalidade entre os fãs de determinado cover com os fãs de outro. Nos encontros dos fanclubs a maioria vai mais para prestigiar o cover que irá se apresentar naquele evento do que ouvir ou falar sobre o original.

No meio religioso ocorre algo bem semelhante. Muitos estão trocando Cristo - o Único Mediador entre DEUS e os homens (ITm 2:5) - pelos “covers”. Vemos verdadeiros fanclubs de ídolos (não só os de pau, pedra ou metal, mas os de carne e osso também) competindo entre si. Vejo multidões indo a eventos religiosos só para ver o “pastor fulano de tal” que irá pregar ou o cantor “ungidão” que irá cantar. Vejo após-tolos bradando que os milagres de seu covil são melhores e maiores do que os dos covis vizinhos; Vejo o nome da “bispa renascentista” sendo tatuado em corpos de mentes insanas. Vejo multidões hipnotizadas “marchando em círculos” liderados por lobos “infelicianos” e “malafalhos”. Vejo fãs que se vestem, pensam e falam exatamente da forma que os seu lideres determinam, numa devoção que chega, em alguns casos, até a morte. Para estes fanclubs, o que mais vale é o que o seu “cover” prega e não o que Cristo ensinou.

Estes ídolos religiosos não passam de covers ridículos e caricatos, que denigrem o Verdadeiro Evangelho e usurpam o lugar de Cristo nos corações e nas mentes de seus cegos e ludibriados fãs, obtendo assim deste incautos uma devoção irrestrita, uma veneração doentia e generosos lucros financeiros.

Volta e meia sou criticado por alguns “cristãos” que veem no Elvis o demônio personificado, porém estes que criticam jamais tiveram o trabalho de ler uma biografia sobre Elvis antes de sair por aí escrevendo ou gritando nos púlpitos mentiras e levantando falso testemunho sobre algo que desconhecem (isso não é pecado?!). Havia (e ainda há por parte de alguns fãs) certa idolatria em torno de Elvis Presley, mas o próprio, que teve uma ótima criação cristã por parte de sua devota mãe, reconhecia que era apenas um artista e um pecador como qualquer outro e não aceitava de forma algum este endeusamento de sua pessoa e por diversas vezes deixou isso bem claro para seus fãs como no show via satélite assistido por mais de 1 bilhão de pessoas em que uma fã levou uma coroa queria por na cabeça de Elvis. No final do show Elvis pegou a coroa nas mãos, agradeceu o carinho mas não permitiu que a fã o coroasse e disse a ela que ele não era rei. Em outro show, um grupo grande de meninas, no meio do ginásio lotado, ergueu uma faixa enorme escrito “Elvis é o rei”. Elvis parou o show, leu a faixa, e apontou para as meninas e agradeceu pelo carinho e lhes disse: “abaixe essa faixa, pois eu não sou rei; sou apenas um cantor. Jesus Cristo é o REI”. As fãs abaixaram a enorme faixa e o show continuou. Que exemplo de reconhecimento da sua insignificância perante DEUS! Estes tais “covers gospels” deveriam ter a mesma atitude deste a quem eles tanto julgam e criticam, mas que demonstrou conhecer mais a DEUS do que eles!

Caro leitor, não deixe que nenhum cover ocupe o lugar de Cristo na sua vida. Não troque o Original por uma tosca imitação!

DAJ - 01/07/2013 - 18:28h

terça-feira, 6 de agosto de 2013

A caneca do rei

Mãe é o amor ágape de Deus expresso em carne, osso e coração. Elas não sabem o que fazer para agradar seus filhos e nós, filhos, não sabemos o que fazer para lhes retribuir tanto carinho e dedicação.

Minha mãe, dona Irene, é destas “mães onças” que defendem os filhos com “unhas e dentes”, literalmente. Quando garoto, eu não podia levá-la para assistir aos meus campeonatos de Judô, pois mal começava a luta e ela já queria invadir o tatame e dar um “ippon” no meu adversário.

Aprendi com ela o que é uma boa música - como o grande poeta Antonio Marcos, por exemplo - e do meu pai herdei o gosto por Elvis Presley. Lembro-me muito bem - pois ainda tenho guardado - daquele K7 copiado do LP “From Elvis Presley Boulevard, Memphis Tennessee”, que sempre ouvíamos no opalão 77.

Minha mãe sempre que vê algo relacionado com Elvis se lembra de mim. Se passar algum programa na TV ou na rádio ela me liga avisando. Se encontrar alguma revista na banca ou algum souvenir nas lojas já compra e me dá de presente. Ah, como é bom ter mãe!

O mais recente agrado elvístico que ganhei dela foi uma linda caneca, toda decorada com fotos do Elvis na década de 50. Gostei muito do presente e nem tive coragem de usá-la. Está guardada dentro da embalagem original e exposta com orgulho na cristaleira aqui de casa.

Minha mãe me faz sentir um rei com tanto mimo e agora ainda mais, tendo a caneca do rei!

Obrigada, mamãe (Dna. Irene), por este lindo presente e pelo maior presente que a senhora poderia me dar: o seu amor!

DAJ - 22:09h – 29/07/2008

O meu "caça de combate” e a minha Salvação!

Quem, assim como eu, foi criança na década de 80, deve se lembrar de como os brinquedos eram caros. Havia pouca concorrência e uma só marca praticamente dominava o mercado de brinquedos (naquela época não existiam as famosas "lojinhas de 1,99" que fazem a alegria da molecada de hoje). Portanto, nossos pais deixavam para comprar aquele tão sonhado brinquedo (sonho para nós e pesadelo para eles) só no final do ano, com o salário extra de Natal.

Com a Graça de DEUS, meus pais sempre proporcionaram a mim e ao meu irmão tudo o que precisávamos. Nunca nos faltou nada e eles sempre se esforçavam para nos dar tudo o que queríamos, porém havia uma condição: precisávamos fazer por merecer!

Lembro-me de um ano em que foi lançado o "caça de combate dos comandos em ação", um avião de guerra grande e cheio de detalhes que enlouqueciam a molecada da época. Só para você ter uma noção do que eu estou falando,  ele baixava os trens de pouso, abria as asas, tinha espaço para dois bonecos no cockpit e assentos ejetáveis com pára-quedas. Só faltava voar de verdade! Mas o preço, este estava nas alturas!

Eu fiquei vidrado naquele brinquedo. Sabia que era muito caro, mas não custava nada tentar e, como toda criança, usei da tática infalível de pedir primeiro para a minha mãe para que ela depois convencesse o meu pai. E não é que funcionou! Meu pai disse que no Natal me daria de presente o tal avião. Puxa, fiquei tão feliz que me lembro até hoje da sensação que senti, porém havia uma condição: eu teria que passar de ano.

Confesso que as minhas notas não estavam lá estas coisas naquele ano. Eu tinha a promessa de meus pais e sabia que eles não mentiriam para mim, então tinha certeza que ganharia o presente, porém havia um condicional, algo que dependia só de mim. Eu tinha que fazer a minha parte do trato.

O primeiro bimestre fui bem mal, o que significa que eu não iria ganhar o presente no final daquele ano. No segundo bimestre eu me esforcei, recuperei as notas e agora o presente era meu. No terceiro bimestre dei aquela relaxada e o meu boletim parecia mais o programa do "Datena": todo vermelho. Resultado? Perdi o presente! Chegou o quarto e último bimestre. Agora era tudo ou nada! O presente já esteve em minhas mãos, mas deixei escapar. Precisava recuperar as notas e fazer por merecer o presente. Dependia só de mim! Estudei que nem um louco, tentando fazer tudo aquilo que durante os bimestres passados não tinha feito (só de lembrar já fico cansado). Recuperei algumas notas, mas de português não teve jeito e fiquei para recuperação (acho que a "profe" não ia muito com a minha cara!).

O meu "caça de combate dos comandos em ação" parecia que não ia decolar. Estava por um fio. Começou a recuperação e lá estava eu indo à escola e estudando, enquanto a maioria da sala estava curtindo as férias e com seus brinquedos garantidos. Pensa em alguém que estudou que nem gente grande! Pois bem, este fui eu. Até porque, além de correr o risco de não ganhar o meu tão sonhado avião de guerra, ainda teria que encarar uns, digamos, corretivos de meus pais.

Depois de muito estudar (e de muita oração também), consegui recuperar a minha nota e passei de ano. Ufa! Agora estava livre do castigo e tinha garantido o meu tão suado presente. Como brinquei com aquele avião (tenho ele até hoje)! Valeu todo o meu esforço, eu fiz por merecer!

Você sabia que DEUS também nos prometeu um grande presente para quando chegarmos ao fim de nossa carreira nesta vida (I João 5.11, Tito 1.2)? E você sabia que este presente também custou muito caro para DEUS, mas nos é concedido de graça e que não há nada que possamos fazer para merecê-lo (João 3.16, Efésios 2.8)? E que ele pode ser seu hoje mesmo, pela misericórdia de DEUS (Atos 16.31)? E que uma vez concedido, jamais será tomado de ti (João 6.35 e 37)? Estou falando do maior presente que uma pessoa pode receber. A Salvação!

Diferentemente do meu presente de Natal, o presente que DEUS nos oferece não está condicionado a algo que temos que fazer ou deixar de fazer. Não depende de nós, mas única e exclusivamente dELE. A nós cabe apenas recebê-la com o coração humilde e grato, crendo nAquele que nos ofereceu tamanha Graça (Marcos 16.16).

Outro fato importante é que este presente de DEUS é para todo o sempre. Uma vez presenteado com a Graça da Salvação, nos jamais a perderemos (João 6.35 e 37). Quantos não passam toda a vida preocupados em perder a sua Salvação ao invés de descansar nAquele que a prometeu. DEUS não é homem para que minta (Hebreus 6.18, Números 23.19)! A Salvação é eterna, portanto para sempre!

Muitos estão lutando com a sua salvação como eu lutei pelo meu "caça de combate" naquele já longínquo ano da década de 80. Lutando com as próprias forças para escapar do castigo e manter garantido o seu presente - ora perdendo-o, ora recuperando-o. Mas com DEUS não funciona assim, e da mesma forma que não há nada que possamos fazer para merecer a Salvação, uma vez salvos não há nada que possa nos fazer perdê-la, pois DEUS, em sua infinita misericórdia, decidiu por nos salvar (João 17.12).

Quem tem medo de perder a sua salvação é porque ainda não foi salvo. Ele escolheu a nós e não nós a ELE (João 15.16). Isto é Graça, ou seja, o favor imerecido de DEUS! Basta-nos crê e descansar!

DAJ
21/03/2011 - 15:07

Liberdade de Cristo x Julgo da igreja (organização)

Você evangeliza uma pessoa e mostra para ela na Bíblia que a salvação é mediante a Graça de DEUS, e não por obras e feituras humanas. Você mostra para ela que a Bíblia diz que para sermos salvos basta crermos em Cristo como nosso único e Suficiente salvador, mais nada! Mostramos para ela que a Bíblia diz que não há nada em nós e não há nada que podemos fazer para obter, muito menos comprar, a salvação. Mostramos na Bíblia a simplicidade do Evangelho e que o próprio Espírito Santo de DEUS irá nos convencer e nos iluminar o caminho para uma santificação diária. Aí, após tudo explicado e bem entendido, a pessoa toda feliz por experimentar a leveza e a alegria do amor de DEUS e agora convicta de que foi perdoada e salva por DEUS do julgo pesado do pecado, resolve se filiar a uma igreja e lá os pastores passam uma lista enorme de regras e leis. É proibido usar tal roupa! É pecado ir à praia! Não pode comer isso e aquilo! Não pode pensar diferente da liderança da igreja senão será excluída! Não pode ler, assistir ou ouvir isso ou aquilo! Tem que frequentar rigorosamente todas as reuniões do templo senão será desligada! Tem que pagar o dizimo senão o capeta vai queimar tudo dentro da sua casa! Não pode sorrir e muito menos gargalhar, pois felicidade é pecado (e incomoda muita gente)! Não pode mais se relacionar com seus parentes e amigos, pois são todos filhos do demônio! Não pode isso, não pode aquilo, não pode nada! Só pode seguir cegamente as regras impostas pelo líder da igreja e a ele deve dar satisfação de tudo, inclusive da sua vida pessoal e até para namorar terá que pedir a “bênção” para o pastor! Aos poucos essa pessoa vai perdendo a alegria e se tornando triste novamente, pois acaba se submetendo ao sistema e aos poucos se esquecendo da beleza simples e natural do Evangelho ao qual um dia foi apresentada! Voltemos ao verdadeiro, puro, belo e simples Evangelho de CRISTO!

DAJ